Publicado em: 27 de fevereiro de 2024
A Plague Tale: todo mundo ama uma relação familiar
Devorei A Plague Tale: Innocence do início ao fim e no momento em que escrevo esse artigo penso em como esse tipo de jogo aluga um tríplex na minha cabeça. Dessa vez não venho apenas contar como o jogo é incrível, mas explorar a relação entre Amicia e Hugo, os protagonistas.
Evoluindo os protagonistas
Pois é. A Plague Tale: Innocence traz uma história bem fundamentada através da Jornada do Herói, livro de Joseph Campbell. Muitos filmes de sucesso usam essa fórmula e dá super certo. E não é que nos videogames também?
Aqui temos a virada de chave em Amicia, que de uma simples jovem muda para um símbolo de força e proteção. Ela passa pelos mais impossíveis obstáculos, ultrapassando seus limites físicos e mentais, alcançando uma posição de liderança entre os poucos que atravessam sua jornada.
Já Hugo é apenas um menino de 5 anos que não entende o que está acontecendo, mas perde sua ingenuidade logo cedo, ao perceber sua importância para a história. Isso o muda completamente e, de apenas uma criança, ele se transforma em alguém de muita importância.
Família em primeiro lugar
Eles não têm mais seu reino, não têm segurança, mas ainda podem contar um com o outro. O ponto mais forte de A Plague Tale: Innocence é a relação de amor e cuidado entre os dois. Como dito antes, Amicia ultrapassa seus limites. Mas ela faz isso pensando na segurança da única pessoa restante de sua família, Hugo.
Hugo demonstra mais suas necessidades pessoais por ser pequeno, mas também ajuda Amicia e não pensaria duas vezes em protege-la da maneira que pode. Ambos juntos trazem uma força tremenda para a trama e cada capítulo que segue só te faz querer protege-los também.
Outras relações
Se acha que A Plague Tale: Innocence é o único jogo que traz esse tipo de relação, que tal conhecer esses outros títulos? Garanto que lágrimas vão rolar em algum momento.
Se esse é o tipo de jogo que te encanta e quer dar uma chance para um deles, garanta o seu aqui!
Rodrigo é Jornalista, joga videogame desde que usava fraldas e não parou mais até então. Apaixonado por zumbis, começou a se interessar pelo gênero quando viu a primeira intro de Resident Evil 2. Hoje ele cria conteúdo sobre games e nas horas vagas canta, lê HQ’s e curte um bom filminho ou série.