Dead Cells Review: as profundezas da Morte em estilo roguelike.

Dead Cells, desenvolvido pela Motion Twin e lançado em 2018, é um jogo indie de plataforma roguelike bastante inspirado em metroidvania que tem conquistado os corações dos jogadores desde o seu lançamento. Com uma mistura de ação frenética, elementos de RPG e progressão não linear, Dead Cells oferece uma experiência desafiadora que mantém os jogadores voltando para mais.

 

Gráficos e Gameplay:

O estilo de arte de Dead Cells é um dos seus pontos mais fortes. Com gráficos pixelados e uma paleta de cores extremamente vibrante, o jogo cria um mundo sombrio que é ao mesmo tempo belo e sinistro. Os detalhes dos ambientes, inimigos e efeitos visuais são impressionantes, adicionando profundidade e imersão à experiência. A jogabilidade de Dead Cells é rápida e muito fluida. Os controles são simples de entender, permitindo que os jogadores realizem muitos movimentos de uma vez e combos de ataques com facilidade. A variedade de armas e habilidades disponíveis incentiva a experimentação e a estratégia, enquanto a progressão baseada em habilidades recompensa a melhoria contínua do jogador.

 

Por ser um jogo roguelike, Dead Cells oferece uma experiência que melhora a jogabilidade a cada corrida. Cada morte é uma lição, e os jogadores podem esperar morrer muitas vezes enquanto exploram os diversos biomas e enfrentam novos inimigos. Mas fiquem tranquilos, mesmo nas derrotas, há progresso. Você pode desbloquear novas armas, habilidades e melhorias permanentes que persistem entre cada morte, o que mantém o jogo fresco e emocionante a cada tentativa. Mas cuidado pra não fazer igual a mim, que não gastava as células durante as runs achando que acumulavam pra próxima rodada e perdi boa parte do progresso por conta disso 😅…

 

Narrativa e Atmosfera:

Embora Dead Cells não tenha uma narrativa linear tradicional, o mundo do jogo é ricamente detalhado e cheio de mistério. Fragmentos de história são revelados através de descrições de itens, diálogos e personagens que aparecem durante os cenários conforme avança, incentivando os jogadores a desvendar os segredos por trás do reino sombrio e assombrado e entender o que aconteceu com nosso protagonista e qual é o objetivo dele dentro do jogo.

 

Dead Cells é uma obra-prima do gênero roguelike, combinando jogabilidade desafiadora, gráficos ótimos e uma atmosfera envolvente para criar uma experiência verdadeiramente viciante. Com sua abordagem única à progressão infinita, é fácil ver por que este jogo conquistou tantos fãs. Se você está procurando por uma aventura e cheia de ação que nunca fica velha, Dead Cells é uma escolha definitiva. Esse índie serve um prato cheio para quem quer passar o tempo se divertindo sem se estressar com missões muito difíceis.

 

 

Matheus Vieira é um designer e ilustrador gay e paulistano de 23 anos e viciado em jogos desde que se entende por gente. Fã de carteirinha de jogo de fadinha, sendo Grand Chase a maior perdição deles. Nunca na sua vida você o verá jogando jogo de terror sozinho, já que com o mais mísero susto ele é capaz de gritar e acordar a vizinhança inteira.